Mulheres na programação
A história da tecnologia é marcada por mulheres muito importantes. Os primeiros algoritmos de computador, a conexão wireless e o primeiro compilador para linguagens de programação, por exemplo, foram algumas invenções femininas que revolucionaram e deram espaço para outras inovações. Mas o curioso é que o cenário atual é completamente oposto: as mulheres programadoras são minoria e, embora o mercado se diga receptivo, ainda há uma participação tímida delas em salas de aula e empresas.
Enquanto o empreendedorismo feminino cresce, assim como a participação de mulheres em diversos segmentos, a tecnologia é uma área que ainda apresenta grande disparidade, quando comparamos a participação feminina e masculina. Na área de programação, a presença deles se destaca em maior número nos cursos superiores e nas empresas. Essa ideia não é coisa que notamos no dia a dia, mas sim algo confirmado por diversas pesquisas.
O último Censo do IBGE, divulgado em 2010, mostrou que apenas 22% dos alunos eram mulheres nas turmas de ciência da computação.
No mercado, elas são minoria também e representam apenas 17% do total de programadores, de acordo com dados apresentados no evento “Por um Planeta 50-50: Mulheres e meninas na ciência e tecnologia”, realizado pela Serasa Experian em parceria com a ONU Mulheres.